Ana Carolina Guerra da Redação
O deputado estadual Gilberto Cattani (PL) voltou a se posicionar em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro e de parlamentares da direita no país. Em declarações recentes, o parlamentar afirmou que o Brasil vive “um tribunal de exceção”, no qual deputados e líderes políticos estariam sendo investigados e condenados não por corrupção, mas pelo simples exercício da liberdade de expressão.
Cattani afirmou que votaria a favor do projeto que amplia a imunidade parlamentar, em discussão no Congresso Nacional, justificando que “a Constituição garante o direito à manifestação, mas não está sendo respeitada”. Segundo ele, a medida não significaria impunidade, e sim proteção ao trabalho dos legisladores.
Em relação a situação de Bolsonaro, o deputado disse estar preocupado com o estado de saúde do ex-presidente, relembrando as consequências da facada sofrida em 2018 e afirmando que devido a todo o processo, Bolsonaro está incomunicável.
“O presidente está incomunicável. O que sabemos é apenas por meio dos filhos. Não se trata apenas de uma questão de saúde, mas de uma tentativa de assassinato que traz reflexos até hoje”, afirmou.
Cattani também comentou o julgamento de Bolsonaro no STF, classificando a condenação como injusta. Para ele, não cabe falar em anistia, mas em anulação do processo. “Anistia é quando se perdoa quem errou. Bolsonaro nunca cometeu crime, deveria ter o processo anulado”, disse.
Além disso, o parlamentar reforçou apoio aos deputados federais de Mato Grosso ligados ao bolsonarismo, como José Medeiros (PL), a quem considera um nome de coragem para enfrentar o “sistema”. Ele ainda destacou que o momento político exige união da direita em defesa das garantias constitucionais e contra o que chama de perseguição judicial.