A Polícia Civil de Mato Grosso prendeu nesta terça-feira (6) um homem suspeito de envolvimento no homicídio de J.R.S., desaparecido desde janeiro de 2019, na zona rural de Ribeirão Cascalheira (745 km de Cuiabá). A prisão ocorreu após a reabertura de um inquérito que estava arquivado e agora conta com novas provas técnicas e diligências.
Desaparecimento e suspeitas iniciais
J.R.S. era caseiro da Fazenda Alvorada Grumatã quando foi visto pela última vez, em 21 de janeiro de 2019. O desaparecimento foi registrado em boletim de ocorrência na época, acompanhado do relato do proprietário da fazenda, que apontou o sumiço de duas armas de fogo e mencionou conflitos fundiários com vizinhos da propriedade.
As circunstâncias levantaram várias hipóteses, mas nenhuma conclusão concreta foi alcançada até então.
Inquérito arquivado é reaberto
O caso voltou a ser investigado após o delegado Diogo Jobane Neto solicitar o desarquivamento do inquérito. Com a retomada dos trabalhos, a equipe conseguiu reunir novos elementos, incluindo provas que conectavam um suspeito ao aparelho celular da vítima.
O homem foi localizado e, ao ser interrogado na delegacia de Ribeirão Cascalheira, confessou participação no crime.
Prisão e andamento das investigações
Com base na confissão e nos novos indícios, a Polícia Civil pediu e cumpriu a prisão temporária do investigado. A identidade do suspeito não foi divulgada, e a investigação segue sob sigilo para garantir a efetividade dos próximos passos.
O delegado Diogo Jobane destacou que, apesar da prisão, o principal objetivo agora é localizar o corpo da vítima, que continua desaparecido.
“Cada informação obtida é essencial para dar respostas à família e fazer justiça. Seguimos trabalhando com responsabilidade e dedicação”, declarou o delegado.
Denúncias podem ajudar
A Polícia Civil reforça o apelo à população: qualquer informação que possa ajudar na localização do corpo de J.R.S. ou em outros pontos da investigação pode ser repassada, de forma anônima, pelo número 197.
A reabertura e avanço do caso mostram o compromisso da instituição em esclarecer crimes graves, mesmo após anos de silêncio.
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: Fonte | olharalerta