Depois de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), a diarista Vitória Aparecida Morais Ferreira Curvo de Melo, 26, moradora na área de ocupação Altos do Parque 1, em Cuiabá, pede ajuda para custear o tratamento de saúde. Com muitas sequelas, a jovem não consegue mais trabalhar e necessita de cuidados especiais. Segundo Vitória, durante uma faxina, no dia 1º de outubro, começou a passar mal.
“Senti dor na nuca e o meu corpo, do lado direito, começou a adormecer e entortar. Depois, eu perdi a consciência e só acordei no hospital. Soube que foi um funcionário que estava no imóvel que acionou o Samu e eu fui levada ao Hospital Santa Helena. Tive muitos picos de pressão durante a hospitalização, fiquei 14 dias internada, sendo 12 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI)”.
Vitória Aparecida Morais conta que já passava por dificuldades financeiras e, após a doença, a situação foi agravada. “Não tenho dinheiro para alimentar meus filhos, quanto mais para comprar medicamentos. Mesmo doente, não posso tirar da boca deles para meu tratamento”.
Ressalta que como não conseguiu vaga na creche, a despesa é bastante alta com alimentação. “As crianças consomem bastante leite. Dói quando pedem e eu não tenho para dar. Se não fosse a ajuda de alguns vizinhos, seria pior”. Segundo Vitória, no ano passado o seu pai também teve um AVC e, devido às sequelas, ela passou a cuidar do irmão em sua casa. “É ele quem me ajuda a cuidar das crianças e nos afazeres da casa. Meu marido trabalha o dia todo, mas ele faz o almoço”. Vitória revela que também sofre com problema de asma, além da depressão depois do AVC.
Por Folha Max