Em 10 de julho de 2024, um evento profundamente trágico foi registrado em nossa comunidade. Uma criança de 7 meses, infelizmente já sem vida, foi levada ao hospital municipal de Canarana. Exames clínicos preliminares indicaram lesões que sugerem abuso sexual. Seguindo os protocolos estabelecidos para tais casos, a equipe médica acionou imediatamente a Polícia Militar, que registrou um boletim de ocorrência.
O Boletim de Ocorrência foi apresentado na delegacia e os pais da criança acompanharam para prestar esclarecimentos. Já na Delegacia iniciou-se investigação minuciosa. As diligências preliminares apontaram para o pai da criança como principal suspeito. A Autoridade Policial foi acionada e em conversa informal, após ser cientificado de seus direitos constitucionais, o suspeito confessou ter cometido abuso sexual seguido de atos que resultaram na morte da vítima.
Segundo consta, ele teria abusado sexualmente da criança. Após, isso a deixado em cima da cama. O suspeito retornou para o quarto, após alguns minutos, ergueu a criança com os braços numa altura de aproximadamente 1 metro e 75 centimetros e a soltou em cima de uma base de madeira da cama. Ele repetiu isso por quatro vezes. Na quarta vez, percebeu que a criança parou de chorar e começou a ficar roxa. Então ele a socorreu, sustentando a tese de que ela teria se engasgado.
Diante da confissão e da gravidade dos atos relatados, foi dada voz de prisão para o suspeito na Delegacia. Ele foi preso em flagrante e será apresentado à audiência de custódia. O Delegado de Polícia, Dr. Flávio Leonardo, esclarece que com base nas evidências coletadas e na confissão, representou pela prisão preventiva do indivíduo, considerando a necessidade de garantir a ordem pública e o correto andamento das investigações.
A POLITEC foi acionada para realizar uma análise detalhada da cena do crime. As investigações continuam, com o objetivo de compreender completamente as motivações por trás deste ato inaceitável e assegurar que todos os aspectos legais sejam cuidadosamente tratados.
Por PJC