Apesar da queda de 3,76% no IGP-M, principal indicador da inflação imobiliária, o preço médio da casa própria no Brasil subiu 5,31% nos últimos 12 meses, segundo revela o levantamento Fipe/Zap, divulgado nesta terça-feira (5). As cidades de Maceió (AL) e Goiânia (GO) apresentaram a maior alta no período, com 15,23% e 14,29% de aumento médio, respectivamente. A cidade do Rio de Janeiro teve o menor reajuste entre as capitais, de 136%, abaixo da inflação. Em seguida aparece Porto Alegre (RS), com alta média de 1,71%. O índice Fipe/Zap acompanha a valorização do preço dos imóveis residenciais em 50 cidades brasileiras. Veja o ranking de valorização nas 16 capitais pesquisadas: • 1º Maceió (15,23%); • 2º Goiânia (14,29%); • 3º Florianópolis (11,29%); • 4º João Pessoa (9,93%); • 5º Manaus (9,80%); • 6º Belo Horizonte (9,64%); • 7º Campo Grande (9,24%); • 8º Curitiba (8,57%); • 9º Vitória (8,08%); • 10º Recife (6,36%); • 11º Salvador (5,75%); • 12º Fortaleza (5,02%); • 13º São Paulo (4,69%); • 14º Brasília (2,40%); • 15º Porto Alegre (1,71%); e • 16º Rio de Janeiro (1,36%). O preço médio do metro quadrado (m²) residencial ficou em R$ 8.791 no Brasil. A capital com maior valor médio é Vitória (ES), com R$ 11.110/m². Confira abaixo o ranking: Veja o ranking do preço médio por m²: • Vitória (ES) — R$ 11.110/m²; • Florianópolis (SC) — R$ 10.898/m²; • São Paulo (SP) — R$ 10.739/m²; • Rio de Janeiro (RJ) — R$ 9.999/m²; • Curitiba (PR) — R$ 9.273/m²; e • Brasíli (DF) — R$ 9.028/m². Entre as não capitais, a pesquisa mostra que os maiores valores se concentram em três municípios de Santa Catarina: Balneário Camboriú (R$ 12.842/m²), Itapema (R$ 12.709/m²) e Itajaí (R$ 10.705/m²). A tendência de alta nos últimos 12 meses também se apresentou em fevereiro. O indicador subiu 0,49% no mês, valor inferior ao IGP-M no período, que fechou em 0,52%. O resultado do Fipe/Zap foi superior ao de janeiro, quando teve alta de 0,36%.