Uma vasta operação da Polícia Federal (PF) desmantelou um esquema de desvio de recursos do INSS, expondo um prejuízo estimado em R$ 6,3 bilhões. A fraude, que ocorreu entre 2019 e 2024, lesou aposentados e pensionistas através de descontos não autorizados em seus benefícios.
A investigação revelou que o dinheiro desviado era transferido para associações que, em tese, prestariam serviços aos segurados. No entanto, a PF constatou que a maioria dos descontos era realizada sem o consentimento dos beneficiários, utilizando fraudes como falsificação de documentos e assinaturas.
A operação resultou na apreensão de bens de luxo, incluindo 61 veículos de alto padrão, avaliados em R$ 34,5 milhões, e 141 peças de joalheria, com valor estimado em R$ 727 mil. Maquinários, equipamentos e obras de arte de valor considerável também foram confiscados.
Seis pessoas foram presas, todas com ligação direta às entidades investigadas. A Justiça determinou o afastamento dos principais dirigentes do INSS, além de um policial federal suspeito de envolvimento no esquema.
O governo federal agiu rapidamente após a operação, exonerando Alessandro Stefanutto da presidência do INSS. Ele é investigado por “suspeita de omissão”.
A Justiça também determinou o afastamento dos principais dirigentes do INSS, além de um policial federal suspeito de envolvimento.Após a operação, o governo federal decidiu exonerar Alessandro Stefanutto da presidência do INSS. Ele foi um dos afastados por decisão judicial e agora é investigado por “suspeita de omissão”.
Este escândalo no INSS, que sangra os cofres públicos e prejudica os mais vulneráveis, escancara a urgência de uma gestão mais rigorosa e transparente dos recursos da previdência. Resta saber se o governo Lula, tão criticado por sua leniência com a corrupção, tomará medidas eficazes para punir os responsáveis e evitar que tais desvios se repitam. O povo brasileiro, especialmente os aposentados, merece respeito e a garantia de que seus direitos serão protegidos.
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🎥: Fonte | videododiamt
