A jovem artista cuiabana de apenas 21 anos que vem se consolidando como um dos novos nomes femininos de destaque na cena nacional. A produção mostra não só os palcos, mas também o lado humano e familiar da DJ, revelando sonhos, desafios e conquistas ao longo de sua jornada. O filme foi produzido pela produtora Scimitar.
Primeira mulher de Mato Grosso a gravar um set de funk em São Paulo, Strella marca um passo importante na representatividade feminina dentro da música. Para quem não está familiarizado, o set é um conjunto de músicas mixadas por DJs, também chamado de “rotina”.
Antes de assumir as pick-ups, Strella já respirava música como dançarina, experiência que a aproximou de diferentes estilos. Mas foi no funk que encontrou sua identidade artística. “Amo todos os estilos musicais, porém o funk me encanta. Ele faz qualquer pessoa sair do lugar e dançar, se envolver com os amigos e, de alguma forma, faz a galera rir”, afirma.
Mais do que reconhecimento artístico, tem um objetivo muito claro: transformar sua paixão em sustento e cuidado com sua família. “Agora, meu maior sonho é literalmente viver em paz, ser famosa e reconhecida como DJ para enfim conseguir sustentar minha mãe, avó e ajudar mais minha afilhada”, ressalta.
Além do documentário, Strella também lança novos trabalhos musicais. Entre eles está o single “Rede Vizinha”, parceria com James Magrin e produção do Studio Erupção, que nasceu do improviso e já vem conquistando o público. A música mistura batidas modernas com uma mensagem de empoderamento feminino, trazendo uma resposta direta a quem ainda insiste em subestimar a força das mulheres no funk.
Com a autenticidade de quem cria a partir da própria vivência, DJ Strella mostra que sua trajetória é feita de luta, atitude e muito ritmo. O documentário, somado às produções musicais e parcerias recentes, reafirma sua relevância no cenário atual e aponta para uma carreira em plena ascensão.