Ana Carolina Guerra da Redação
Com olhar atento às transformações urbanas e ao comportamento do consumidor, o empreendedor Thiago Louzada, 42 anos, tem se consolidado no ramo imobiliário em Mato Grosso ao unir visão estratégica e conhecimento de mercado. Natural de São Joaquim da Barra–SP, casado e morando há cinco anos em Mato Grosso, ele enxerga grandes oportunidades no setor, mesmo diante dos juros elevados e da Selic em 15%.
Atuando no mercado de imóveis na planta, Thiago mantém parcerias com importantes construtoras como Plaenge, Vivart, Gerencial, Ginco e Vila Bosque. Também trabalha com imóveis de terceiros em bairros como Boa Esperança, Belvedere, Primor das Torres, Goiabeiras e Jardim das Américas.
Segundo ele, Cuiabá vive um momento promissor, tanto para quem busca a casa própria quanto para investidores que apostam em imóveis prontos, terrenos ou lançamentos na planta.
“Mesmo com a Selic a 15%, o mercado imobiliário de Cuiabá oferece grandes oportunidades tanto para aquisição da moradia própria ou para investimento. Desde imóveis prontos até imóveis na planta e terrenos”, comenta.
Entre os bairros mais valorizados da capital, o empresário destaca o Jardim das Américas, com imóveis modernos, plantas integradas e diferenciais como piscina privativa em espaço gourmet. Já os bairros Jardim Cuiabá, Goiabeiras e Bosque da Saúde seguem valorizados por estarem próximos a polos estudantis, unidades de saúde e órgãos públicos, fatores que favorecem a locação de imóveis novos e bem localizados.
O corretor de imóveis também observa mudanças no perfil dos compradores. A demanda por imóveis de alto padrão continua aquecida, com projetos modernos e funcionais ganhando espaço em diferentes classes sociais. Paralelamente, a locação por curta temporada tem se destacado por sua versatilidade e alta rentabilidade, impulsionando a construção de estúdios e apartamentos compactos.
Mesmo com a alta dos juros, Louzada acredita no potencial de valorização dos imóveis na planta. “É possível parcelar durante a obra e, ao final, financiar com o valor do aluguel, ajudando no pagamento. O investidor obtém um retorno interessante sem precisar aportar todo o valor de imediato”, explica.
Para ele, o maior desafio do setor hoje é a atuação de pessoas não habilitadas, que intermediam transações sem a documentação correta, o que configura exercício ilegal da profissão e coloca em risco tanto compradores quanto vendedores.
Olhando para o futuro, Thiago aposta em imóveis compactos, com até 100m², acompanhando o estilo de vida atual, com famílias menores, casais sem filhos e a busca por praticidade na limpeza e manutenção dos lares.
Como conselho, reforça que investir em imóveis na planta é uma das formas mais seguras e rentáveis, seja com foco na revenda ou na locação, destacando que o mercado de Cuiabá oferece grande potencial para quem sabe identificar boas oportunidades.